Escrito e enviado por: Rafaela Duarte
Indico o filme “Tróia”, baseado na história da guerra entre troianos e espartanos, contada nos poemas de Homero, Ilíada e Odisséia. O filme de 3 horas de duração dá uma ideia de como foi a vida no medievo e como as decisões tomadas pelos reis e pela população eram influenciadas pelos deuses, muito importantes na época. Aqui está minha resenha:
A primeira cena é uma batalha em Tessália, na Grécia, entre o exército do rei Agamenon e o rei de Tessália. Agamenon propõe resolver a guerra da forma mais antiga: o melhor guerreiro de um exército contra melhor guerreiro do outro. Se o homem Tessálico vencer, Agamenon deixaria Tessália para sempre. Se perdesse, aquele reino passaria a lutar por Agamenon. Resolvido o acordo, Agamenon chama seu guerreiro Aquiles, melhor soldado da Grécia e homem que nutria sentimento de desdém por Agamenon, e o rei tessálico chama um guerreiro gigante. Entretanto, Aquiles não estava entre os guerreiros e sim em sua cabana, dormindo abraçado com mulheres. Quando ele chega ao local inicia a batalha e combate em um só golpe o gigante.
Após a luta, no Porto de Esparta na Grécia, O príncipe Heitor e seu irmão Páris visitam diplomaticamente Meleneu, em busca da paz. Ali, Páris se encanta pela esposa de meleneu e rainha de Esparta, Helena. Na reuniao de despedida ele vai atras de Helena. Ao encontrá-la, Paris a convida para ir embora com ele. No outro dia, ela embarca no navio junto a Páris em direção a Tróia.
Quando Menelau descobre, vai à Miscenas, Grécia, atrás de seu irmao Agamenon para recrutá-lo a acompanhá-lo em direção a Tróia, atrás de helena, afim de matá-la. Agamenon concorda em ir, no entanto, com diferentes intenções (querendo conquistar as terras troianas, pois se ele a conquistasse seria quem comandaria a região e dominaria os mares). Mesmo contra a sua vontade, Agamenon recruta Aquiles, pois sabe que não ganharia sem ele. Aquiles relutante em lutar por Agamenon, concorda, somente por ter sido convencido em lutar em nome da Grécia e da honra, para seu nome ser lembrado na historia.
Já em Tróia, o rei Príamo aceita Helena, alegando ser a vontade dos deuses e dizendo que o Deus Apolo protegerá seu povo e seu território durante a guerra. Aquiles e seus guerreiros chegam primeiramente, para tomarem a praia de Tróia. Após conseguir tomá-la junto a seus guerreiros, ele visualiza uma escultura do Deus Sol, patrono dos troianos, e manda todos do exército saquearem os tesouros do Templo de Apolo, ali localizado. Então, chega Heitor e ambos ficam cara a cara, porém Aquiles não o mata, permitindo que ele volte para casa, alegando que não haverá ninguém para vê-lo cair.
Quando Aquiles volta para o acampamento onde está o exército espartano, encontra Briseis, subrinha de Príamo e também sacerdotiza que dedica sua vida aos Deuses, raptada, ao ser encontrada escondida no Templo de Apolo, como prêmio para quando ele voltasse da luta. Ao conversar com ela, fica surpreendido ao ver que ela mostrava-se destemida.
Em uma reunião entre a realeza e os líderes do exército troiano, ao ver todos discutindo a respeito da estratégia das próximas batalhas, Páris afirma que não haverá guerra, que ele irá desafiar Menelau pelo direito a ficar com Helena e que nenhum outro troaino morrerá por ele. Em apoio ao filho, o rei Príamo entrega a espada de Tróia para ele usa-la no duelo, alegando que o enquanto um troiano empunhá-la, o povo de Tróia terá um futuro.
Pela manhã do dia seguinte, ao se encontrarem para a luta, Agamenon afirma que ninguém mais precisará morrer se Páris devolvesse Helena para seu irmão Menelau e se Tróia se submetesse ao seu comando, para lutar por ele quando chamar. Após a recusa de Heitor, Páris diz que há outra solução e esclarece seus planos de lutar com Menelau por Helena. Apesar de Agamenon inicialmente não aceitar a proposta, ele escuta o plano de Menelau de matar Páris e após, atacar, tendo assim, a vontade de ambos realizada. Iniciado então o duelo, depois de ser ferido e prestes a ser degolado pela espada de Menelau, Páris rasteja em direção à Heitor, implorando sua intervenção. Neste momento, Agamenon afirma que os troianos violaram o acordo e manda seu exército se preparar para a batalha. Menelau furioso ataca Páris, contudo, Heitor em defesa do irmão o atinge, matando-o. Firmada de vez a guerra, os espartanos atacam o exército troiano e ao ver que estavam perdendo a batalha, recuam e voltam aos seus navios.
De volta à praia, Aquiles encontra soldados prestes a cometerem atrocidades com Briseis, salvando-a de imediato. Durante aquela noite ambos conversaram e acabaram iniciando um romance. No outro dia, ele ordena que arrumem o navio para voltarem à Esparta.
Na cidade, depois de ouvir profecias de que os deuses favorecem a destruição do exército grego, Príamo decide pelo ataque aos espartanos, apesar de Heitor não concordar.
Pela noite, Heitor inicia mais uma batalha, atacando a praia de Tróia e pegando todos os espartanos de surpresa. Durante a luta, mata quem imagina ser Aquiles, mas na verdade era o primo dele, Pátroclo, um jovem que havia sendo treinado por Aquiles para guerrear quando mais velho. Arrasado ao descobrir, Heitor sugere o término da luta.
Aquiles, tomado por emoções, vai pela manhã até a muralha da cidade, chamando por Heitor. Frente a frente, Heitor propõe um pacto: o vencedor permitirá que o derrotado tenha rituais funerários apropriados. Aquiles não aceita e os dois começam a luta. O príncipe é morto e Aquiles o leva, arrastado por uma corda amarrada em sua carroça, até a praia.
Príamo vai até Aquiles, beija-lhe suas mãos e implora o corpo de seu filho, tendo o seu pedido atendido. Assim, por 12 dias ninguém luta, em virtude dos ritos funerários de Heitor.
Passados 12 dias, são encontrados na praia somente alguns homens mortos pela peste e um cavalo gigante de madeira, o que os troianos imaginam ser uma oferenda ao Deus Poseidon, um presente que deve ser entregue ao seu templo. Ideia de Ulisses, sua estratégia para o exército espartano passar os portões da muralha dá certo. Pela noite, saem os soldados de dentro do cavalo, dando sinais para o restante dos guerreiros adentrarem a cidade. Os espartanos tomam conta de Tróia e botam fogo em toda a cidade.
Aquiles vai atrás de Briseis, bem como a viúva de Heitor junto a Helena, Páris e outros troianos vão em direção ao túnel que os levará a um local seguro. Entretanto ao notar que Briseis tinha ficado para trás, Páris vai atrás dela. Agamenon mata o rei Príamo e posteriormente, ao encontrar Briseis, a pega, porém ela o mata esfaqueando-o.
Aquiles encontra Briseis e é visto por Páris levando-a. Páris lança sua flecha para atingir o guerreiro, acertando-o em seu calcanhar. Aquiles é morto, sendo o fim do romance entre ele e Briseis. Em seguida, ela foge com seu primo em direção ao local onde se encontram o restante de sua família e os outros troianos. Eles conseguem junto ao restante de sua família e a poucos troianos, escaparem para um novo recomeço, deixando Tróia, destruída e tomada pelos espartanos, para trás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário